Influência de Lula e Bolsonaro marca segundo turno eleitoral no Sul, Sudeste e Centro-oeste
Vão para a reta final da disputa nessas regiões os Estados de São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, além do Mato Grosso do Sul
A disputa pelos governos estaduais está sendo marcada pela influência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL)em apoio aos seus aliados. Em São Paulo, a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes vai ser entre o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos). O paulista alcançou 35% dos votos no Estado enquanto o carioca liderou o pleito com mais de 42%. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) tentou a reeleição, mas teve apenas 18%. Após quase 30 anos os tucanos vão deixar o comando do Estado de São Paulo. Já o Espírito Santo tem dois candidatos conservadores no segundo turno, que chamam a atenção dos eleitores religiosos. O atual governador Renato Casagrande (PSB) teve 46% dos votos enquanto Carlos Manato (PL) conquistou 38% dos eleitores capixabas. No Sul do Brasil, onde Bolsonaro liderou no primeiro turno, a influência do presidente da República também carregou os aliados do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina para a última etapa da disputa. Mais de 37% dos gaúchos votaram no ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) enquanto o tucano Eduardo Leite, que tenta a reeleição, ficou com 26% dos votos. Já em Santa Catarina, o senador Jorginho Mello (PL) liderou com 38% dos votos, e o petista Décio Lima ficou com 17% do eleitorado catarinense. Décio é o único candidato do PT concorrendo ao governo estadual na região Sul do país. Já no Centro-oeste, os eleitores de Mato Grosso do Sul acompanham uma disputa acirrada entre Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB). A diferença entre os dois candidatos foi menor do que 2% no primeiro turno.
*Com informações do repórter Karoline Meira
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