Iniciativa de gabinete compartilhado mobiliza parlamentares no Congresso Nacional
Criado em 2019, por Tabata Amaral (PSB), Felipe Rigoni (União Brasil) e Alessandro Vieira (PSDB), grupo reúne assessores para debaterem pautas do legislativo de forma suprapartidária
Dentro do Congresso Nacional, uma iniciativa encampada pela deputada Tabata Amaral (PSB), pelo deputado Felipe Rigoni (União Brasil) e pelo senador Alessandro Vieira (PSDB) tem chamado a atenção. Em 2019, os três criaram um gabinete compartilhado, com especialistas de diversas áreas contratados para prestar consultorias. Cada parlamentar mantém um gabinete próprio, mas compartilham assessores. A experiência foi tão bem sucedida que neste ano o número de parlamentares que compartilham este gabinete subiu para 7 e já são 10 assessores contratados. O processo seletivo para escolha dos consultores foi feito no ano passado e atraiu a atenção de cerca de 14 mil candidatos. Os assessores dividem os custos do gabinete e discutem, de forma suprapartidária, questões como educação, orçamento e fiscalização. Cada parlamentar investe um valor fixo e paga o salário de um dos assessores para ter acesso ao grupo de especialistas. Não se trata de contratar uma empresa de consultoria, e sim sobre selecionar talentos que possam debater políticas públicas. Durante a tramitação da reforma da previdência, por exemplo, o gabinete compartilhado sugeriu emendas.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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