Insegurança domina bairros nobres de São Paulo com aumento dos casos de roubos e furtos

Reportagem da Jovem Pan News compilou dados dos bairros de Pinheiros, Perdizes, Itaim Bibi e Campo Belo e foi às ruas coletar relatos sobre o aumento da criminalidade nestas regiões

  • Por Jovem Pan
  • 31/07/2023 10h57 - Atualizado em 31/07/2023 14h43
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FreePik/Fotos gratuitas Imagem ilustrativa sobre assaltos Estatísticas de assaltos e furtos têm aumentado em regiões nobres da capital paulista

A criminalidade tem aumentado em bairros nobres da capital paulista e, pelas ruas, a sensação de insegurança começou a ser algo constante. De acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, somente no Distrito Policial de Pinheiros (14ª DP) foram registradas, de janeiro a maio, 1.426 ocorrências relacionadas a qualquer situação de violência. O número é 4% maior do que o de 2022 e o mais elevado já registrado desde o início da série histórica, em 2002. Em Perdizes, outra região nobre e com alta na criminalidade, o DP foi responsável por registrar 3.847 ocorrências de furto em 2023, maior número em 20 anos e 11% superior a 2022. No Itaim Bibi, foram 885 casos de roubos nos cinco primeiros meses do ano, quantidade inferior apenas aos anos entre 2002 e 2004. Também foram computadas 2.438 ocorrências de furto, o que significa um aumento de 65% em comparação ao mesmo período do ano passado.

A região do Campo Belo, que abrange o bairro de Moema, teve alta de 7% dos roubos e 10% dos furtos entre 2022 e 2023. No DP do Brooklin, os roubos saltaram de 732 casos para 900, uma elevação de 23% em um ano. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou por meio de nota que, desde o início do ano, 293 criminosos foram presos por crimes patrimoniais nas áreas citadas pela reportagem e destacou que investigações e operações da polícia para desarticular e prender criminosos na região estão em andamento.

A reportagem da Jovem Pan News foi às ruas coletar relatos de como frequentadores dessas regiões têm lidado com a crescente de assaltos. “Principalmente aquelas situações que o cara passa de bicicleta bem rápido, você está com o celular na mão, dando bobeira, ele pega e sai correndo. Está cotidiano aqui (…) Tento andar com o celular no bolso e só mexer no celular quando não estou andando na rua”, declarou o economista Thiago Sobreiro, que frequenta o bairro de Pinheiros. Confira todos os depoimentos no vídeo abaixo.

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