Internações por síndrome respiratória disparam em hospitais privados de SP

Baixa cobertura vacinal é apontada como um dos principais fatores para o aumento, com apenas 35% do público-alvo vacinado; dados são do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (Sindhosp) 

  • Por Jovem Pan
  • 20/06/2025 09h29 - Atualizado em 20/06/2025 12h03
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MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO Profissional da saúde cuida de paciente com Covid-19 As gripes em geral, agrupadas como síndromes respiratórias, estão lotando os hospitais paulistas

Um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp) entrevistou 88 hospitais entre os dias 6 e 16 deste mês. Em comparação ao ano passado, quando o aumento nas internações não ultrapassou 50%, o crescimento atual para 85% é alarmante. A baixa cobertura vacinal é apontada como um dos principais fatores para esse aumento, com apenas 35% do público-alvo vacinado, enquanto o ideal seria 90%. Além disso, 74% dos hospitais relataram aumento no atendimento de urgência e emergência por síndrome respiratória aguda grave, em comparação a 58% no ano anterior.

A faixa etária mais afetada pelas internações e atendimentos é de 30 a 50 anos. Entre os casos, 40% são de pneumonia bacteriana ou viral, e 32% estão relacionados à COVID-19 ou influenza. Este cenário preocupa as autoridades de saúde, que estão em alerta para evitar um colapso no sistema de saúde, especialmente com a chegada do inverno, quando as doenças respiratórias tendem a se intensificar.

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Em resposta a essa situação crítica, a prefeitura de São Paulo intensificou a campanha de vacinação, aplicando 2.000 doses em eventos e locais de grande circulação, como a Marcha para Jesus e estações de trem e metrô. A vacinação contra a gripe está disponível para o público-alvo nas unidades básicas de saúde, com horários de atendimento durante a semana e em algumas unidades integradas nos fins de semana. A expectativa é que, com o aumento da cobertura vacinal, seja possível reduzir o número de internações e aliviar a pressão sobre os hospitais da cidade.

*Com informações de Beatriz Manfredini

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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