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Israel ainda sofre com ações do Hamas uma semana após ataque

Nuvens de fumaça aumentam após o bombardeio israelense na cidade de Gaza em 11 de outubro de 2023, no quinto dia de combates entre Israel e o movimento Hamas

Os ataques do grupo terrorista palestino Hamas contra a população do sul de Israel continuam no oitavo dia de conflito. A cidade de Ashkelon, próximo ao norte da Faixa de Gaza, amanheceu com diversos danos causados por mísseis lançados pelo Hamas. Prédios foram atingidos e detritos ficaram espalhados pelas ruas. Apesar do medo, moradores tentam manter a rotina, enquanto o exército posiciona blindados na fronteira com o território palestino. O radialista e guia turístico brasileiro Marcos Susskind, que vive em Tel Aviv, acompanha de perto a agonia dos israelenses. “A cidade de Sderot recebe uma barragem imensa de mísseis. Muitos foram abatidos no ar, mas infelizmente diversos caíram. Inclusive, um incendiou uma casa e deixou mortos. A cidade de Ashkelon também recebe mísseis”, contou. Susskind também reforça que os israelenses defendem que é preciso “acabar totalmente” com o Hamas. “Diria que 99,9% da população acredita que é necessário acabar com o Hamas ou pelo menos acabar com o poder bélico. Esse sentimento passa a se manifestar também por parte de palestinos. Eles mesmos estão reconhecendo os prejuízos causados pelo Hamas”, acrescentou. Morando com a família em Rafah, a 172 quilômetros da Faixa de Gaza, o jogador brasileiro Felipe Santos vive dias de angústia, mas ressalta a união cada vez maior entre os israelenses. “Hoje mesmo é um dia importante para eles. Inicia o dia de descanso deles, quando sentam em família e comem para simbolizar a vida e a terra que Deus deu para eles. Neste momento, que era para ser de alegria, agora é de tristeza. Hoje, a população está inteira unida. Eles querem ajudar o próximo”, comentou. Para o advogado e vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil, Daniel Bialski, está claro que o Hamas cometeu crime contra a humanidade. “O Hamas precisa ser denunciado pelo Tribunal Penal Internacional por essas condutas injustificáveis. Não havia motivação nenhuma”, acrescentou.

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*Com informações do repórter Paulo Edson Fiore.

 

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