Itamaraty diz que governo brasileiro negocia compra de vacinas excedentes dos EUA

O comunicado não aponta outros detalhes, como quais imunizantes estão sendo negociados, quantas doses e possíveis valores da compra

  • Por Jovem Pan
  • 21/03/2021 11h45
EFE/Joédson Alves Profissional da saúde prepara vacina para aplicação em idosa Ministério das Relações Exteriores informou que está negociando a compra de vacinas excedentes dos Estados Unidos contra a Covid-19

O Ministério das Relações Exteriores informou que está negociando a compra de vacinas excedentes dos Estados Unidos contra a Covid-19. “Desde o dia 13/3 o Governo brasileiro, através do Itamaraty e da Embaixada em Washington, em coordenação com o Ministério da Saúde, está em tratativas com o Governo dos EUA para viabilizar a importação pelo Brasil de vacinas do excedente disponível nos Estados Unidos”, disse o Itamaraty nas redes sociais.

O comunicado não aponta outros detalhes, como quais vacinas estão sendo negociadas, quantas doses e possíveis valores da compra. A informação do Itamaraty sai um dia depois de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ter enviado uma carta à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, que também é presidente do Senado americano, pedindo para que o Brasil seja autorizado a comprar doses que estão estocadas.

Pacheco se referiu a doses da vacina da Astrazeneca, que ainda não teve o uso aprovado nos Estados Unidos, mas conseguiu o registro definitivo no Brasil. Milhões de unidades estão armazenadas naquele país e os americanos estudam enviar para outros países. A previsão é que neste domingo, o Brasil receba o primeiro lote de vacinas pelo consórcio Covax Facility, liderado pela Organização Mundial da Saúde. São pouco mais de um milhão de doses do imunizante da AstraZeneca produzidas na Coreia do Sul. Até o fim de março, devem chegar mais 1,9 milhão de doses, de acordo com o Ministério da Saúde.

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