Juiz arquiva segundo inquérito que investiga facada em Bolsonaro
A justiça federal de Minas Gerais determinou o arquivamento provisório do segundo inquérito que apura a participação de outras pessoas, além de Adélio Bispo de Oliveira, na facada contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal, que alegou não haver indícios de que o autor teria tido ajuda para cometer o atentado e que as evidências provam que ele agiu sozinho. O juiz da Terceira Vara Federal de Juiz de Fora, Bruno Savino, aceitou a solicitação, mas decidiu que o inquérito poderá ser reaberto caso novas provas surjam.
A justiça também cita a pendência da perícia do celular do principal advogado de Adélio Bispo. A análise do material depende da decisão do Supremo Tribunal Federal, mas o caso ainda não tramita na corte. Se alguma evidência for encontrada na apuração, o inquérito poderá ser reaberto.
Jair Bolsonaro sofreu o ataque durante a campanha eleitoral em 2018, em Juiz de Fora. Nos dois casos investigados, a Polícia Federal concluiu que Adélio agiu de forma autônoma.
No ano passado, o juiz absolveu o autor da facada por considerá-lo inimputável, após analisar atestados médicos que comprovaram que Adélio Bispo tem transtornos mentais.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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