Justiça condena mais uma vez ex-PM envolvido na morte da juíza Patrícia Acioli

Sammy dos Santos Quintanilha recebeu pena de 34 anos em regime fechado por cometer assassinato de jovem de 18 anos pouco antes da execução da magistrada

  • Por Jovem Pan
  • 20/11/2021 06h53
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Reprodução / Abracrim juiza patricia acioli Patrícia Acioli foi assassinada em 2011

O ex-policial militar Sammy dos Santos Quintanilha, acusado de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli em 2011 em Niterói, no Rio de Janeiro, recebeu nesta sexta-feira, 19, uma nova condenação da Justiça fluminense. Agora, o oficial vai cumprir uma pena de 34 anos de prisão em regime fechado por homicídio e fraude processual. A nova condenação ocorre por causa do envolvimento do ex-PM na morte de um jovem de 18 anos poucos meses antes da execução da juíza. Segundo familiares da vítima, o garoto, que tinha problemas mentais, foi torturado e morto por Quintanilha após a abordagem. A sentença judicial apontou que o assassinato do jovem ocorreu por “justiçamento decorrente de atividade de extermínio” e disse que o ex-PM praticou o crime no exercício da sua função, de valendo da farda e de armas do Estado para se aliar a uma organização criminosa responsável por execuções, extorções e extermínios. A juíza Patrícia Acioli foi morta com 21 tiros perto da própria casa em 2011. Ela investigava crimes cometidos por PMs do Batalhão de São Gonçalo, na própria Região Metropolitana do RJ. Entre os crimes investigados por ela estava a morte do jovem de 18 anos que tinha problemas mentais. Policiais militares envolvidos na morte do jovem tinham sido condenados pela juíza e a condenação despertou a ira dos agentes de segurança.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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