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Justiça de São Paulo nega pedido que tentava barrar recuperação de viaduto na marginal Pinheiros

A Justiça de São Paulo negou pedido da Promotoria do Patrimônio Público, que queria barrar as obras de recuperação do viaduto que cedeu, em novembro do ano passado, na Marginal Pinheiros.

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A 11ª Vara de Fazenda Pública rejeitou também acusação por improbidade administrativa contra o prefeito Bruno Covas, do PSDB, o secretário municipal de Obras, Vitor Aly, e outros dois agentes públicos.

Para a promotoria, foi falso o caráter emergencial do contrato firmado entre a gestão tucana e a empresa JZ Engenharia, responsável pelo trabalho de recuperação da via.

O prefeito Bruno Covas esteve no programa Pânico da Jovem Pan, nesta sexta-feira (1º). Ele falou sobre a avaliação dos viadutos: “a vistoria visual que é feita pela Prefeitura era insuficiente e estamos contratando laudos para pontes e viadutos na cidade”.

Bruno Covas também questionou a acusação da Promotoria e reclamou da cultura brasileira de ignorar processos de manutenção: “o viaduto é de 1979, por que o responsável é o prefeito desde abril de 2018? Não consigo entender. A gente colhe fruto de cultura de ausência de manutenção de equipamentos na cidade e no Brasil”.

Bruno Covas afirmou que há muita coisa para consertar em São Paulo. Após o incidente no viaduto que fica em frente ao parque Villa-Lobos, relatórios preliminares apontaram risco de colapso em outras oito estruturas viárias, entre elas as pontes Cidade Jardim, Cidade Universitária e Eusébio Matoso.

Após a divulgação, a Prefeitura negou o risco, e as empresas contratadas tiveram que assinar um termo de confidencialidade.

No dia 22 de fevereiro, as pontes Freguesia do Ó e Limão, na zona Norte, também foram parcialmente interditadas devido a riscos de problemas nas estruturas.

*Informações do repórter Matheus Meirelles

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