Lula diz que precisa negociar com oposição no Congresso para aprovar pautas do governo

Presidente da República fez aceno ao Legislativo durante seu discurso no lançamento do Plano Plurianual Participativo

  • Por Jovem Pan
  • 20/04/2023 08h04
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Reprodução/TV Brasil lula-plano-plurianual-participativo-reproducao-TV-Brasil Presidente Lula (PT) durante discurso no lançamento do Plano Plurianual Participativo

Nesta quarta-feira, 19, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do lançamento do Plano Plurianual (PPA) Participativo e da instalação do Conselho de Participação Social (CNPS) em evento realizado pela Escola Superior do Tribunal de Contas da União. Durante a cerimonia, Lula afirmou que a negociação com o Congresso Nacional será necessária para aprovar medidas do governo, em uma sinalização de que não será fácil o caminho de aprovar as pautas do Executivo no parlamento. Nesta semana, o Governo Federal enviou ao Legislativo a proposta do novo arcabouço fiscal. O presidente disse que o momento é de dialogar e que é normal negociar pautas: “O deputado não é obrigado, se ele não é do partido do governo e nem da base do governo, a aceitar aquilo que o presidente põe. Ele pode querer outra coisa. É normal que ele queira outra coisa, normal que ele queira negociar e normal que, se a gente quiser aprovar, a gente tem que negociar”.

Lula ainda polemizou ao declarar que tem certeza de que, ao apresentar o PPA participativo ao Congresso Nacional, enfrentará resistência à medida no Legislativo: “Vocês podem ficar certos de que, quando apresentar a proposta no Congresso Nacional, vai ter discurso de gente dizendo que a gente está afrontando o Congresso Nacional e de que a gente não quer respeitar o Congresso Nacional. A gente vai ter que contar porque que nós estamos fazendo isso daqui”. O Plano Plurianual orienta os investimentos federais de 2024 a 2027. O programa criado pelo governo busca ampliar e estimular a participação da sociedade, representada por entidades, movimentos sociais e sindicatos, na elaboração da estratégia orçamentária dos próximos quatro anos.

*Com informações da repórter Paula Lobão

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