Os “coletes amarelos” manifestaram pela primeira vez nesse ano em várias cidades da França no sábado (05). Como aconteceu nos sete anteriores, os atos ficaram marcados pelos confrontos entre civis e policiais.
Um jornalista foi atingido no rosto enquanto cobria a revolta de seus conterrâneos.
Através de seu Twitter, o presidente francês Emmanuel Macron criticou os protestos pelos atos de violência e que todos devem se acalmar para que possa haver debate e diálogo.
O oitavo ato da mobilização reuniu 50 mil pessoas, contra 32 mil do sábado anterior e 65 mil no final de semana do Natal.
O ministro do Interior, Christophe Castaner, disse que 50 mil pessoas são um pouco mais de uma pessoa por município na França e que o movimento não é representativo.
Em Paris, embora a passeata que partiu da avenida Champs-Elysées tenha corrido sem incidentes durante a manhã, houve confrontos em diversos bairros, sobretudo nas pontes do Sena.
O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux teve que deixar seu escritório depois de uma invasão dos “coletes amarelos” com um trator ao pátio do ministério, localizado próximo ao do primeiro-ministro.
O movimento dos “coletes amarelos” reúne franceses das classes média e baixa que criticam, desde o dia 17 de novembro, a política fiscal e social do governo, considerada injusta, e também reivindicam maior poder aquisitivo.
*Informações do repórter Victor Moraes