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Macron condena protestos dos ‘coletes amarelos’ e diz que violência extrema ataca a República

"independentemente da decisão de Trump, França "não deixará" o acordo de 2015; vamos garantir que o Irã nunca obtenha uma arma nuclear", disse Macron

Os “coletes amarelos” manifestaram pela primeira vez nesse ano em várias cidades da França no sábado (05). Como aconteceu nos sete anteriores, os atos ficaram marcados pelos confrontos entre civis e policiais.

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Um jornalista foi atingido no rosto enquanto cobria a revolta de seus conterrâneos.

Através de seu Twitter, o presidente francês Emmanuel Macron criticou os protestos pelos atos de violência e que todos devem se acalmar para que possa haver debate e diálogo.

O oitavo ato da mobilização reuniu 50 mil pessoas, contra 32 mil do sábado anterior e 65 mil no final de semana do Natal.

O ministro do Interior, Christophe Castaner, disse que 50 mil pessoas são um pouco mais de uma pessoa por município na França e que o movimento não é representativo.

Em Paris, embora a passeata que partiu da avenida Champs-Elysées tenha corrido sem incidentes durante a manhã, houve confrontos em diversos bairros, sobretudo nas pontes do Sena.

O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux teve que deixar seu escritório depois de uma invasão dos “coletes amarelos” com um trator ao pátio do ministério, localizado próximo ao do primeiro-ministro.

O movimento dos “coletes amarelos” reúne franceses das classes média e baixa que criticam, desde o dia 17 de novembro, a política fiscal e social do governo, considerada injusta, e também reivindicam maior poder aquisitivo.

*Informações do repórter Victor Moraes

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