Macron usa foto antiga em alerta sobre queimadas na Amazônia

  • Por Jovem Pan
  • 23/08/2019 06h48 - Atualizado em 23/08/2019 09h48
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EFE Presidente da França sugeriu conversa sobre o tema entre os países mais ricos

O presidente da França, Emmanuel Macron, quer discutir a situação da Amazônia com os países do G7 durante a cúpula do grupo que começa neste sábado (24). O francês considera que os incêndios na floresta são uma “crise internacional”.

Pelo Twitter, Macron pediu, nesta quinta-feira (22), que o assunto seja o primeiro a ser debatido pelos chefes de Estado durante o encontro. Na publicação, o presidente francês usou uma foto antiga para se referir às queimadas recentes.

Antes de Macron se pronunciar, o ministro das Relações Exteriores brasileiro havia denunciado o que chamou de “campanha internacional equivocada”. Segundo Ernesto Araújo, muitas pessoas estão usando imagens antigas ou de queimadas que não aconteceram na Amazônia. O chanceler ainda anunciou que vai criar um grupo de trabalho com a França para trocar informações sobre os esforços de combate ao desmatamento.

As queimadas na Amazônia e as decisões do governo brasileiro em relação ao meio ambiente continuam gerando repercussão ao redor do mundo.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também usou o Twitter para fazer um apelo pela proteção da floresta. Ele ressaltou que diante da crise climática global o planeta não pode causar danos a maior fonte de oxigênio e biodiversidade.

Em evento na Colômbia, a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a situação é um crime contra a humanidade. “Em toda a história do Brasil tivemos situações difíceis, mas é a primeira vez que tivemos uma situação que foi, praticamente, oficialmente incentivada pelo governo”, afirmou.

As massas de ar espalharam a fumaça das queimadas na Amazônia para cidades vizinhas – e até para municípios localizados a distâncias maiores. Porto Velho, em Rondônia, foi coberta por uma camada acinzentada.

Na noite desta quinta-feira (22), o ministro das Relações Exteriores disse que a crise ambiental é a “última arma do arsenal da esquerda”. Araújo afirmou que a oposição recorre a ambientalistas radicais e à mídia internacional para atacar o país.

O chanceler completou que Jair Bolsonaro (PSL) introduziu a racionalidade nos debates sobre meio ambiente e clima enquanto protege o ambiente com soberania e sem histeria.

*Com informações da repórter Nanny Cox 

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