Maduro afirma que opositor viola a Constituição da Venezuela e nega convocar nova eleição
Nicolás Maduro rejeitou o ultimato de países europeus e negou que vai convocar novas eleições na Venezuela. Em entrevista à CNN da Turquia, o presidente venezuelano disse ainda que está aberto ao diálogo com o opositor Juan Guaidó, mas declarou que ele está violando a Constituição do país.
Na última semana, o líder da Assembleia Nacional se declarou presidente interino, em detrimento de Maduro. Juan Guaidó recebeu apoio de grande parte da comunidade internacional, principalmente do presidente norte-americano Donald Trump.
Apesar das intensas críticas aos Estados Unidos, questionado sobre a possibilidade de se encontrar com Trump, assim como fez o presidente da Coreia do Norte, Maduro afirmou que a reunião era improvável, mas não impossível.
No sábado (26), os Estados Unidos pediram que o mundo escolha um lado na Venezuela. Reino Unido, Alemanha, França e Espanha deram o prazo de oito dias para o governo venezuelano convocar novas eleições “limpas” e “democráticas”.
Maduro retrucou, dizendo que a Europa tem uma posição arrogante e prepotente, além de estar de joelhos a Donald Trump.
Alvo de críticas externas, o processo eleitoral venezuelano foi elogiado por Maduro. Ele garantiu a confiabilidade do último pleito que o reelegeu presidente.
Neste domingo (27), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, juntou-se a Estados Unidos, Canadá, Brasil e outros países da América Latina que reconhecem Juan Guaidó como presidente interino do país. Por outro lado, Rússia, China e Turquia demonstraram apoio ao regime de Maduro na Venezuela.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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