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Mais um comparsa do ‘faraó dos Bitcoins’ é preso no Rio de Janeiro

Se ninguém descobrir a senha, dinheiro dos bitcoins pode ficar perdido para sempre

Mais um comparsa do “faraó dos Bitcoins“, Glaidson Acácio dos Santos, foi preso no Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 13. Rafael Marques Gonçalves Gregório é acusado de ter sido contratado para matar um desafeto de Glaidson. Rafael foi detido em casa, em um condomínio no bairro da Pavuna, na zona norte da capital fluminense. Segundo as investigações da polícia, Rafael é suspeito de tentar matar Nilson Alves da Silva, o Nilsinho, na cidade de Cabo Frio, na região dos lagos.

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Nilsinho havia se tornado inimigo do faraó dos bitncoins por ter espalhado a notícia na região dos lagos de que Glaidson seria preso, o que só acabou acontecendo efetivamente no ano passado. Em meio aos boatos, Nilsinho sugeriu que os investidores que tinham recursos na empresa de consultoria transferissem as criptomoedas para a empresa dele. Glaidson montou, então, um esquema para matar o inimigo, segundo a polícia. O faraó dos bitcoins contratou inicialmente Tiago de Paula Reis. Em seguida, Rafael Gregório foi chamado para participar do crime junto com o Rodrigo Silva Moreira, Fábio Nathan do Nascimento e  Chingler Lopes Lima.

A polícia afirma que, para dificultar as investigações, os quatro criminosos usaram um veículo clonado e também contaram com um veículo regularizado para fazer deslocamentos rodoviários. Os matadores fizeram vários disparos contra o carro de Nilsinho. Ele foi atingido inúmeras vezes, mas sobreviveu, no entanto ficou cego e tetraplégico. Desses matadores, pelo menos dois são acusados de um outro crime, já que eles também teriam sido contratados por Glaidson Acácio dos Santos, segundo investigações iniciais da polícia do Rio de Janeiro, para executar um jovem investidor em criptomoeda, Wesley Pessano, de 19 anos de idade, foi executado com vários tiros em Arraial do Cabo, no fim do ano passado, quando circulava pelo município da região dos lagos em seu veículo importado.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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