Marcelo Queiroga descarta volta do uso obrigatório de máscara

Ministro da Saúde disse que utilização da proteção facial é decisão pessoal, mas que traz impactos coletivos

  • Por Jovem Pan
  • 07/06/2022 06h57 - Atualizado em 07/06/2022 07h09
Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo - 20/12/2021 De terno, camisa branca, gravata amarela e máscara, Marcelo Queiroga gesticula com as palmas das mãos abertas Marcelo Queiroga também comentou sobre a falta de alguns medicamentos, como o dipirona

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não há preocupação na pasta a respeito da nova alta de casos confirmados da Covid-19 nos últimos dias. Somente na semana passada, o boletim epidemiológico da quinta-feira, 2, trouxe mais de 41 mil novos casos da doença confirmados em 24 horas. No entanto, para Queiroga, há um preparo do Sistema Único de Saúde e, por isso, não há preocupação. “A gente vive a época do outono-inverno. É uma sazonalidade, não só aumenta os casos de Covid-19, como pode aumentar outras viroses respiratórias: influenza, adenovírus, vírus sincicial respiratório, e isso causar pressão. O Ministério da Saúde tem acompanhado e quando a gente compara em relação à 2020, 2021, o que acontece agora, mesmo em relação à terceira onda, temos cenário de equilíbrio”, afirmou, reforçando que o “sistema de saúde está preparado”.

Ele afirmou que “não há motivo para a obrigatoriedade de uso de máscaras” e evitou falar sobre uma possível nova recomendação do ministério. Segundo ele, a utilização da proteção facial é uma decisão pessoal, que traz um bem coletivo. Marcelo Queiroga também comentou sobre a falta de alguns medicamentos considerados básicos, como a dipirona e o soro fisiológico. Ele argumentou que o governo federal analisa a situação e estuda estratégias. “Vamos flexibilizar alguns preços de medicamentos, porque há um controle. Vamos flexibilizar alguns preços, porque o setor alega que o preço de produção é maior do que o de venda e aí vamos deixar o mercado livre, em relação a esses medicamentos justamente para garantir o abastecimento.”

*Com informações da repórter Paola Cuenca

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