Márcio França tentar manter concessão do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro

Concessionária pediu a renúncia do contrato após alegar prejuízos com a pandemia da Covid-19; ministro não descarta possibilidade de gestão federal do terminal

  • Por Jovem Pan
  • 22/01/2023 11h38 - Atualizado em 22/01/2023 11h50
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Reprodução/Instagram/marciofrancasp/25.09.2021 Márcio França falando no microfone Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), se reuniu neste sábado, 21, com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. O encontro tratou da devolução do Aeroporto Internacional Tom Jobim, Galeão, para administração pública. A concessionária Rio-Galeão, que administra base aérea, alegou prejuízos causados pela pandemia da Covid-19 e incapacidade de cumprimento das obrigações originárias do contrato, formalizando a renúncia da concessão após oito anos de administração. Segundo França, o governo estuda como desfazer o processo e busca alternativas para que, segundo ele, a renúncia seja “desrenunciada”. França disse que o local que precisa voltar a ser um grande equipamento de movimentação. O ministro destacou ainda que o galeão não é apenas um simples aeroporto, mas a porta de entrada do Brasil. O ministro também não descarta a possibilidade de o governo assumir o controle do Galeão, caso sejam esgotadas as alternativas para a permanência da concessionária Rio-Galeão. França lembrou que o governo é proprietário de 49% das ações e, que em qualquer emergência, ainda será possível solicitar o socorro da Infraero. No encontro, que também contou com a presença da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, além de secretários municipais e estaduais, também foi debatido o futuro do aeroporto Santos Dumont. França e Carneiro afirmaram que Paes deu garantias de que o Galeão vai funcionar na plenitude para atender o público no Carnaval.

*Com informações da repórter Paula Nobre

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