Marcos Pontes fala em ‘oposição responsável’ a Lula e defende desoneração da folha até 2027

Em entrevista à Jovem Pan, senador também falou sobre a reforma tributária, defendendo revisões no modelo atual

  • Por Jovem Pan
  • 18/03/2023 12h21
Reprodução/Twitter/Astro_Pontes/10.10.2021 Marcos Pontes Ex-ministro participou do Jornal Jovem Pan desta sexta-feira, 17

O senador Marcos Pontes (PL-SP) participou do Jornal Jovem Pan desta sexta-feira, 17. O ex-ministro da Ciência, Inovação e Tecnologia detalhou como deve atuar a oposição ao presidente Lula na Casa. “Nós somos oposição, mas uma oposição responsável. É trabalhar pelo Brasil na fiscalização do governo, dos ministérios e trabalhando para que tenhamos resultados positivos. Se o governo apresenta algo positivo que vai ao encontro disso, por exemplo gostaríamos de ver a redução do Estado e um maior cuidado com o ambiente de negócios no Brasil, a gente vai trabalhar a favor”, afirmou o Senador. Marcos Pontes também falou sobre a reforma tributária, dizendo que o Brasil já tem impostos demais e precisa revisar o modelo. “O Brasil já tem uma carga tributária muito alta, obviamente vemos com o aumento de ministérios e de gastos do governo, a tendência do governo será empurrar para o aumento de impostos. Nós somos contra, queremos reduzir os impostos, aumentar a simplificação do sistema tributário no Brasil. Isso atrai mais empresas”, continuou o ex-ministro.

Pontes também disse ser favorável à instalação de CPIs sobre o MST e os ataques de 8 de janeiro. O parlamentar diz concordar com o projeto de lei do senador Efraim Filho (União Brasil) que defende a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para setores da economia até 2027. “No momento que você desonera a folha de pagamento, você permite a criação de novos empregos, dá um fôlego para empresas, é melhor para o trabalhador, para a empresa, para a economia do Brasil como um todo. A gente sabe o peso da folha de pagamento para quem empreende no Brasil. Eu concordo, é uma das maneiras de reduzir a carga e aumentar a efetividade da nossa economia”, afirma. O senador diz que as decisões do governo fizeram a expectativa do PIB para 2023 ser reduzida. Além disso, ele acredita que é necessário melhorar o ambiente de investimentos para que mais empregos sejam gerados.

*Com informações do repórter João Vitor Rocha

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