MEC busca recursos que faltam para obras do Museu Nacional e deve custear o restante
Segundo o ministro Camilo Santana, conversas vão ser feitas com o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica e instituições privadas; as obras para reparação da estrutura após incêndio de 2018 ainda precisam de R$ 180 milhões
O Museu Nacional, que foi destruído em 2018 por um incêndio, deve ser reaberto completamente na primeira metade de 2026. A promessa foi feita pelo ministro da Educação, Camilo Santana, que foi até à estrutura, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro para visita com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e outras autoridades. Várias obras e intervenções estão sendo feitas no museu. O ministro Camilo Santana disse que está conversando com bancos públicos federais e instituições privadas para conseguir recursos necessários para acelerar e concluir a obra de restauração. Ele garantiu que se os R$ 180 milhões que ainda faltam não forem levantados com apoio, o Ministério da Educação vai usar recursos próprios para finalizar a obra. “O museu faz parte da Universidade do Rio de Janeiro, que é vinculada ao Ministério da Educação. O MEC foi a primeira instituição a dar início na época do incêndio. Nós estamos agora fazendo contato com o BNDES, vamos conversar com a Petrobras, com a Caixa Econômica, com o Banco do Brasil, para que a gente possa garantir esse recurso. E o que faltar o Ministério da Educação vai garantir o recurso necessário”, disse. A ideia do ministro é que pelo menos um bloco do museu volte a ser aberto à visitação do público em 2024. O incêndio começou por causa de um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado do auditório do museu, no piso térreo, e se espalhou rapidamente. Muitos itens do acervo foram salvos, mas boa parte foi perdida.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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