Ministério da Saúde lança plataforma com prontuário médico eletrônico

Além do acesso à carteira de vacinação, é possível também ter a informações sobre a trajetória de atendimentos, internações e medicamentos recebidos

  • Por Jovem Pan
  • 02/07/2021 09h39 - Atualizado em 02/07/2021 16h55
LECO VIANA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Ministro da Saúde Marcelo Queiroga dá entrevista Marcelo Queiroga criticou o Covax Facility, consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS), e enalteceu o Programa Nacional de Imunização

O brasileiro já pode controlar o próprio histórico de vacinação, inclusive da Covid-19, por meio de um aplicativo de celular, que é o Conecte SUS, lançado oficialmente nesta quinta-feira, 1º, pelo Ministério da Saúde. Além do acesso à carteira de imunização, é possível também ter informações sobre a trajetória de atendimentos, internações, medicamentos, entre outros dados. O aplicativo está disponível para download gratuito e, para acessar, é necessário um cadastro com número do CPF ou da carteira nacional de saúde. A informatização dos prontuários e uma rede conectada é uma demanda antiga dos profissionais da saúde pública e vai permitir que os médicos tenham acesso aos dados do paciente de atendimentos anteriores. A cerimônia de lançamento do Conecte SUS foi feita no Estado de Alagoas e teve a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele falou sobre os investimentos da pasta em tecnologia e telesaúde e voltou a afirmar que toda a população adulta brasileira estará vacinada com a primeira dose até setembro.

Queiroga criticou o Covax Facility, consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS), e enalteceu o Programa Nacional de Imunização (PNI). “Infelizmente, o Covax Facility, essa iniciativa da OMS, está tendo dificuldade de nos entregar as doses. Dessas 44 milhões, só nos entregaram cerca de 6 milhões e o Covax Facility entregou pouco mais de 86 milhões de doses de vacinas no mundo. E o nosso programa entregou mais de 135 milhões de doses de vacinas, mostrando a força da estratégia adotada pelo Ministério da Saúde”, disse. O plano de vacinação contra a Covid-19 só foi divulgado pelo governo federal após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

*Com informações da repórter Carolina Abelin

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