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Ministério da Saúde quer endurecer regras para profissionais que abandonarem o ‘Mais Médicos’

Programa Mais Médicos foi lançado em 8 de julho de 2013 pelo governo de Dilma Rousseff

O Ministério da Saúde quer endurecer as regras para profissionais que ingressarem no programa “Mais Médicos” e desistirem antes do prazo final.

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Isso porque segundo dados obtidos via Lei de Acesso a Informação, entre 2013 e 2017, pouco mais da metade dos brasileiros que participaram do programa, ou seja, 54%, desistiu em até um ano e meio, equivalente a metade do contrato.

Com a saída dos cubanos do programa, essa alta rotatividade preocupa pela possibilidade de gerar ausências no atendimento.

Hoje, os médicos que entrarem no programa não precisam devolver as passagens aéreas e a ajuda de custo para mudança se ficarem no Mais Médicos por, pelo menos, seis meses. O valor desses auxílios podem chegar a mais de R$ 35 mil.

Com as novas regras, que devem ser publicadas na próxima semana, os médicos terão que devolver o dinheiro proporcionalmente ao tempo trabalhado.

Como o contrato do Mais Médicos é de três anos, se o profissional ficar no programa por um ano e meio, por exemplo, terá que devolver 50% do dinheiro.

Vale lembrar que as inscrições para as vagas restantes do programa “Mais Médicos” terminam às 23h59 desta sexta (07).

Com o fim desse prazo, novo edital deve ser aberto nos próximos dias para profissionais formados no exterior. Essas vagas serão específicas para localidades onde médicos inscritos não compareceram, ou onde não houve interesse.

Até esta quinta-feira (06), apenas 123 vagas ainda restavam, sobretudo em municípios com 20% ou mais da população em extrema pobreza e distritos sanitários indígenas.

*Informações do repórter Fernando Martins

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