Ministro do Trabalho diz ser contra oferta de mototáxi por aplicativos em grandes cidades

Luiz Marinho afirmou esperar que o Congresso Nacional se debruce sobre o tema e ressaltou que esse tipo de serviço poderia ser liberado em cidades de menor porte

  • Por Jovem Pan
  • 07/02/2023 12h11 - Atualizado em 07/02/2023 15h52
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Reprodução/TV Brasil luiz-marinho-ministro-do-trabalho-e-emprego-reajuste-salario-minimo-reproducao-TV-Brasil Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante anúncio do reajuste do salário mínimo em janeiro de 2023

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta segunda-feira, 6, no Rio de Janeiro, que é contra os serviços de mototáxi por aplicativo em grandes cidades brasileiras. Ele e outros dez ministros de Estado estiveram na sede do BNDES para participar da cerimônia de posse do novo presidente do bando de fomento, Aloizio Mercadante. A modalidade foi anunciada recentemente pela Uber para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, depois de muitas reclamações das duas principais prefeituras brasileiras, o serviço foi suspenso. Segundo Marinho, o trânsito nas grandes cidades é muito intenso e perigoso, o que colocaria ainda mais em risco a integridade dos motociclistas e dos passageiros. O ministro lembrou que a entrega de mercadorias hoje representa o maior índice de acidentes nas grandes cidades brasileiras. Portanto, destacou Marinho, colocar um passageiro na garupa de uma moto seria “uma grande irresponsabilidade”.

O petista afirmou esperar que o Congresso Nacional se debruce sobre o tema e ressaltou que, em cidades de menor porte, esse tipo de serviço poderia ser liberado: “Evidentemente, em cidades superpacatas, tem que olhar sobre a realidade de lá. Eventualmente pode ser liberado em pequenas cidades, na minha percepção. Em grandes cidades, com trânsito conturbado, eu creio que seria muito perigoso”.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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