Mourão se reúne com empresários e ouve apelo por preservação da Amazônia

Hamilton Mourão explicou que o objetivo no momento é trabalhar para melhorar os índices de proteção e garantir o retorno das doações ao chamado fundo Amazônia

  • Por Jovem Pan
  • 23/07/2020 07h39 - Atualizado em 23/07/2020 09h33
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Chico Ferreira/Estadão Conteúdo Mourão Na terça-feira, o  vice-presidente se reuniu por videoconferência com governadores da chamada Amazônia Legal. Confiante, ele pediu que os estados se preparem para o retorno dos investimentos

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, se reuniu na quarta-feira (22) com dirigentes de bancos privados que vieram pedir que o governo adote medidas que evitar que o desmatamento da Amazônia acabe afastando investimentos estrangeiros do país. Entre os pedidos, o desmatamento zero no setor de carnes e estímulo para monoculturas sustentáveis como cacau e açaí. O vice-presidente disse que o governo quer discutir formas de financiamento com juros menores para ações voltadas para a proteção da Amazônia. Ele garantiu, no entanto, que não ouviu reclamações. Nesta quinta-feira (23) em São Paulo, Mourão volta a discutir o assunto. De acordo com ele, o governo confia de que terá apoio para garantir ações mais sustentáveis para a Amazônia.

Hamilton Mourão explicou ainda que o objetivo nesse momento é trabalhar para melhorar os índices de proteção, até para garantir o retorno das doações ao chamado fundo Amazônia. Na terça-feira, o  vice-presidente se reuniu por videoconferência com governadores da chamada Amazônia Legal. Confiante, ele pediu que os estados se preparem para o retorno dos investimentos.

Ainda na quarta-feira, no programa o Pingos Nos is, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, assim como o vice presidente Hamilton Mourão, ressaltou a necessidade da regularização fundiária na Amazônia. Até como forma de tentar conter o desmatamento na região, que continua em tendência de crescimento. Ricardo Salles voltou a rebater críticas que o Brasil recebe no exterior por conta da Amazônia, criticou algumas ongs, que, segundo ele, muitas vezes, trabalham com motivações econômicas. Ainda segundo o ministro, é preciso lembrar que o Brasil tem atualmente uma das normas ambientais mais restritivas do mundo. Na Amazônia, os proprietários só podem utilizar 20% da terra, ou seja 80% da propriedade precisa ser preservada. No Cerrado é preciso preservar 35% da propriedade e 20% em outros biomas.  A ministro da Agricultura, Tereza Cristina afirmou ontem também que as empresas brasileiras sabem que precisam discutir formas de ajudar o meio ambiente.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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