MP da Eletrobras trará impactos positivos a partir de 2022, diz Marcos Rogério

Relator da proposta no Senado Federal, parlamentar afirmou ainda que a matéria trará uma redução na tarifa de energia: ‘Não há como se falar em aumento na conta de luz’

  • Por Jovem Pan
  • 18/06/2021 10h06 - Atualizado em 18/06/2021 17h25
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Waldemir Barreto/Agência Senado O senador Marcos Rogério, líder do DEM na Casa, durante sessão da CPI da Covid-19 Segundo Marcos Rogério, a expectativa é que a Câmara dos Deputados vote a MP da Eletrobras na segunda-feira, 21

O senador Marcos Rogério, relator da Medida Provisória que vai possibilitar a privatização da Eletrobras, acredita que aprovação da matéria trará impactos positivos para o Brasil a partir de 2022, pontuando que os alguns reflexos já serão vistos na próxima semana. “A partir de 2022 já começa a ter impactos positivos, tem vários aspectos que antecedem. As térmicas vão entrar em funcionamento lá na frente, você tem que fazer o leilão e lá em 2027 é que você começa a ter esses investimentos na prática. Mas só o fato de você aprovar essa medida, BNDES já está na fase de estudo de colocar ações no mercado, isso vai gerar impactos positivos. A partir de segunda-feira começa a olhar o valor das ações da Eletrobras”, disse em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 18. Segundo o parlamentar, a proposta aprovada pelo Senado Federal trará uma redução na tarifa de energia. Citando a térmica a óleo diesel e a importação de energia, o relator pontuou o atual custo médio de R$ 1.000 por megawatt hora, afirmando que, com a proposta aprovada, esse valor deve ser reduzido a um preço de R$ 367 com a adoção das térmicas a gás.

“Gás é insumo mais barato e muitos estão dizendo que vi ter custo de transporte, gasoduto para fazer chegar aos lugares. Esse preço previsto é considerando toda a logística. Não há como se falar em aumento na conta de luz. A modelagem [ da MP] é bem fechada para garantir redução no preço da energia para o consumidor”, afirmou. Marcos Rogério falou ainda sobre o uso de usinas nucleares e de outras fontes energéticas pelo Brasil, como a energia eólica e solar. Segundo ele, embora também sejam importantes, as proposta renováveis não “se sustentam de maneira independente”, ressaltando que o país precisa de “energia firme”. “Toda cadeia de produção é importantes, mas as fontes estruturantes é que dão segurança energética e garantem segurança do sistema”, pontou. Após aprovação do texto no Senado, a expectativa é que a Câmara dos Deputados vote a MP da Eletrobras na segunda-feira, 21. Se aprovada, a matéria vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro na terça-feira, data final para a proposta não perder a validade.

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