MP de Santa Catarina deve investigar o alto índice de faltosos da segunda dose
Federação dos Hospitais quer saber se a população não procurou os pontos de vacinação ou se os municípios não registraram as aplicações
A reunião envolvendo diversos órgãos do governo catarinense e a entidade que representa os hospitais terminou com um pedido de investigação. A Associação de Hospitais do Estado de Santa Catarina (FEHOESC) solicita que um inquérito apure se a população não procurou os pontos de vacinação ou se os municípios não registraram as aplicações de vacina contra a Covid-19. Na prática, falta a contabilidade de 71 mil doses da Pfizer, 78 mil da AstraZeneca e 78 mil da CoronaVac. Mesmo com a discrepância, que precisa ser apurada, o Estado de Santa Catarina já aplicou mais de 7 milhões de doses de imunizantes contra a doença. O secretário de Estado de Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, afirma que entende a preocupação, mas que isso não é alçada da FEHOESC, que justifica a preocupação com o aumento na ocupação de leitos.
“O Estado de Santa Catarina é o terceiro que mais vacina no Brasil. Nós temos, sim, um quantitativos de segunda dose para buscar. Claro que é preocupante, mas nós somos os maiores interessados, porque o estado de Santa Catarina tinha essa gestão desse processo desde o início, inclusive, ofertando condições para que todos pudessem atender as pessoas em alta complexidade, em terapia intensiva”, argumentou. O Governo do Estado está solicitando para que as informações sejam atualizadas no sistema de cadastro oficial no máximo em 48 horas após a aplicação as vacinas. A Secretaria de Estado da Saúde garante que não há falta de doses e que existem reservas estocadas na sede da Vigilância Epidemiológica.
*Com informações do repórter Emanuel Soares
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.