MP-RJ confirma chefe da investigação e anuncia mais sete promotores para caso Marielle Franco
Comando da equipe é trocado pela quarta vez desde o assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018
O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou que oito novos promotores vão fazer parte da força-tarefa que tenta decifrar o assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime aconteceu em 14 de março de 2018 e ainda não há informações sobre o mandante. Há cerca de duas semanas, as promotoras Simone Sibilio e Letícia Emile se afastaram e as investigações ficaram a cargo de Bruno Gangoni, coordenador do Grupo de Combate ao Crime Organizado. Agora, Gangoni foi confirmado como responsável fixo pelas investigações e outros sete promotores passam a compor a equipe. Em nota, o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, afirmou que “a instituição está empenhada na elucidação do caso, que é uma das prioridades absolutas” do Ministério Público do Rio. A força-tarefa foi criada em março deste ano, mas as duas promotoras eram responsáveis pelo caso desde o início do processo. Nos três anos e quatro meses de trabalho, a dupla ouviu mais de 200 pessoas, reuniu informações e denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como executores do crime. O julgamento dos dois ainda não está marcado. As promotoras deixaram os cargos alegando que sofreram interferência, mas não explicaram quem estaria interferindo na investigação. O caso já mudou de mãos ao menos quatro vezes, considerando os núcleos policial e da promotoria.
*Com informações da repórter Letícia Santini
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