Mulher é presa após cometer ataque homofóbico e racista em São Paulo

Objetos foram jogados no chão e contra pessoas pela advogada de 45 anos, indiciada por lesão corporal, injúria e homofobia

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2020 08h19 - Atualizado em 23/11/2020 11h34
Reprodução / Redes Sociais A assessoria de imprensa da Dona Deôla, padaria em que a cena aconteceu, disse que o caso começou quando a cliente identificada como Lidiane Biezok chegou ao local e destratou funcionários

Um jovem foi agredido por uma mulher durante um ataque homofóbico e racista dentro de uma padaria localizada no bairro da Pompéia, zona oeste de São Paulo. A agressora, uma advogada de 45 anos, foi presa em flagrante, segundo informações da Secretaria de Segurança, indiciada por lesão corporal, injúria e homofobia. O caso aconteceu na sexta-feira, 20, no Dia da Consciência Negra, mas só se tornou público neste domingo, 22. A mulher questionou um funcionário que tentava acalmá-la se o ponto comercial era “uma padaria gay “.  As vítimas também acusaram a mulher de transfobia.

Em um vídeo que circula na internet é possível ver o momento exato das agressões verbais e físicas. A mulher parte para cima da vítima, dando tapas no rosto com o intuito que ela retribua. Pessoas que estavam no local diziam para a vítima não reagir, que eles estavam registrando em vídeo as agressões. A assessoria de imprensa da Dona Deôla, padaria em que a cena aconteceu, disse que o caso começou quando a cliente identificada como Lidiane Biezok chegou ao local e destratou funcionários. Objetos foram jogados no chão e contra pessoas pela advogada. A padaria disse que repudia a ação e lamentou o ocorrido, colocando-se à disposição das vítimas.

*Com informações do repórter Renato Barcelos

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