No Senado, Braga Netto diz que não há leitos ociosos em hospitais militares

General argumentou que as contaminações por Covid-19 no Exército, na Marinha e na Aeronáutica são altas

  • Por Jovem Pan
  • 30/04/2021 12h15
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Tânia Rego/Agência Brasil homem de farda militar Walter Braga Netto foi escolhido por Jair Bolsonaro como substituto de Fernando Azevedo e Silva na pasta da Defesa

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, reitera que não existem leitos ociosos em hospitais das Forças Armadas. Em sessão no Senado Federal nesta quinta-feira, 29, o general argumentou que as contaminações por Covid-19 no Exército, na Marinha e na Aeronáutica são altas. Ele chamou de equivocadas as notícias publicadas na imprensa que indicariam falta de vagas. O ministro da Defesa foi questionado pelos parlamentares sobre ociosidade de leitos e negou as informações. “Na realidade, o índice de contaminação dentro da família militar é maior, bem maior da população em geral. O sistema de Saúde nosso prevê evacuação dos posto mais afastados o sistemas centrais de atendimento médico. Então é exatamente o contrário, não temos disponibilidade, o nosso índice de contaminação é maior quando se conta a família militar como um todo. A nossa faixa etária na família militar, que abrange o pessoal da reserva, ela é maior”, afirmou.

O ministro, que assumiu o cargo no começo de abril, em meio a troca de comando no Exército, na Marinha e na Aeronáutica, também desmentiu possíveis interferências políticas nas forças militares. “Não existe politização nas Forças Armadas, isso aí é uma ideia vamos dizer equivocada. Houve uma troca de ministros e por uma questão funcional, houve a troca dos comandantes. Os civis normalmente não entendem muito a questão da antiguidade, mas para nós isso é muito importante. Essa troca foi feita e as Forças Armadas permanecem seguindo a linha da hierarquia, disciplina, da Constituição e da liberdade do povo brasileiro”, disse. Walter Braga Netto foi escolhido por Jair Bolsonaro como substituto de Fernando Azevedo e Silva na pasta da Defesa. Atritos entre o presidente da República e o ex-ministro fizeram com que a cúpula das Forças Armadas se demitisse no fim de março.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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