O policial federal paulistano Francisco Carlos Garisto foi segurança de ninguém menos do que o papa João Paulo II, de Lady Diana e o Príncipe Charles, de três presidentes norte-americanos e se infiltrou no cartel de Medelín, vendendo éter e acetona para identificar os traficantes de Pablo Escobar.
Agora advogado e, morando em Fortaleza, ele foi conclamado pela OAB do Ceará para tentar identificar os grupos criminosos que estão promovendo as chacinas.
Garisto contou, em entrevista para a Jovem Pan quarta-feira (31), como estão sendo as negociações da OAB com o governo do Estado neste sentido.
“A OAB-CE reunida nesta quarta resolveu adiar o pedido de intervenção federal até esta quinta, porque parece que vai existir reunião entre OAB, a comissão de segurança pública da OAB, o presidente da OAB e o governador do Estado. A situação é caótica no Estado, porque temos mais de 500 mortes somente em janeiro. Acho que essa situação não existe nem no Iraque e nem na Síria”, disse.
Ele ressaltou ainda a chacina que deixou 14 mortos e outra em um presidio onde mais dez foram mortos. “O maior problema é que o governo não assume que existe problema e fica tapando sol com peneira por causa de ano eleitoral e se você critica governo do PT, você é tucano, se critica governo tucano, você é petista. Essa imundice tem que acabar. A situação aqui no Ceará é muito grave”.
*Informações do repórter Claúdio Tognolli