Jovem Pan
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Onda recente de ataques na Europa traz reflexos negativos para o turismo no continente

Homem lê edição especial do Charlie Hebdo de um ano após os atentados ao jornal satírico que deixou 12 mortos em 7 de janeiro de 2014

A onda recente de ataques terroristas na Europa também tem trazido reflexos consideráveis para o turismo no continente. Principalmente para Paris, que é uma das cidades mais visitadas do mundo.

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Depois dos atentados ao supermercado kosher e à redação do Charlie Hebdo em novembro de 2015, seguidos pelo ataque em Nice, em julho do ano passado, os números de visitantes na capital francesa despencaram.

Só agora, quase dois anos depois, o setor começa a se recuperar lentamente, com números que estão sendo celebrados no país.

O número de hóspedes na região de Paris cresceu 10,2 por cento no primeiro semestre de 2017 e chegou perto de 16 milhões e meio de pessoas, segundo as autoridades locais.

A recuperação significativa está sendo puxada pelos turistas americanos e sobretudo chineses, que voltaram a visitar a cidade luz.

Segundo o jornal Le Monde, a economia francesa perdeu um bilhão e meio de euros no ano passado por causa do turismo mais fraco como reflexo dos ataques terroristas.

Os prejuízos, no entanto, começaram a ser revertidos e essa temporada de verão tem registrado números significativos até agora. O problema é que as ameaças terroristas seguem fortes.

Os incidentes na Catalunha semana passada confirmam que nenhuma cidade europeia está à salvo e que os turistas se tornaram alvos prioritários.

Não por acaso, os terroristas de Barcelona planejavam inclusive bombardear a igreja da Sagrada Família, obra-prima de Gaudí que recebe centenas de milhares de visitantes todos os anos.

Um dos terroristas presos na Catalunha confirmou ontem à justiça que a catedral e outros pontos turísticos estavam entre os alvos da célula terrorista.

Ainda não é possível saber, mas é provável que a Espanha também sofra com a queda no turismo.

O que não deixa de ser irônico porque o país vinha registrando um aumento expressivo na quantidade de visitantes justamente por causa dos ataques à lugares como Paris, Istambul e outros destinos populares entre europeus no norte da África.

Confira as informações do correspondente da Jovem Pan na Europa, Ulisses Neto:

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