Onyx minimiza cortes no Orçamento para catástrofes: ‘Governo terá recursos suficientes’
Ministro também falou sobre a visita de Bolsonaro a São Paulo após fortes chuvas que atingirem o Estado e afirmou as divergências políticas são ‘colocadas de lado’ em tragédias
Mesmo com os cortes no Orçamento para o enfrentamento de catástrofes, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorezoni, afirma que o governo federal terá os recursos necessários para socorrer os municípios atingidos pelas fortes chuvas nas últimas semanas. Ele mencionou junta de execução orçamentária para remanejamento dos recursos e minimizou as preocupações. “O fato do orçamento momentaneamente não ter o recurso que seria ótimo ou desejado não quer dizer que ao longo da execução [não terá]. Na junta de execução a gente desloca. Do ponto de vista de atender as catástrofes, o governo federal terá recursos para atender Estados e municípios”, reforçou Onyx, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.
O posicionamento do ministro acontece após diversas cidades do Estado de São Paulo sofrerem com os temporais que atingem a região desde a última sexta-feira, 28. Ao todo, 24 óbitos já foram registrados, além de centenas de desabrigados e desalojados pelas enchentes e deslizamentos. O presidente Jair Bolsonaro visita as áreas atingidas nesta terça-feira, 1, e o governo promete apoiar os municípios. Para Onyx Lorenzoni, isso demonstra que, apesar das divergências políticas com o governador João Doria, em momentos de tragédias “tudo é colocado de lado”. “A política tem seu tempo, mas quando temos as catástrofes temos que nos unir todos, nos despir das diferenças. O que importa é a vida das pessoas, o socorro das famílias e o que podemos fazer de maneira conjunta.”
Questionado sobre os deslizamentos ocorridos em áreas de risco após as chuvas, o ministro defendeu a regularização fundiária como uma alternativa é um trabalho preventivo para evitar novas tragédias. “Essas pessoas vão para essas áreas porque não tem outra alternativa de moradia, estamos vendo a precariedade das moradias. Precisa haver programas que possam fazer a prevenção. Daqui até março nós, lamentavelmente, vamos assistir outras situações [semelhantes]”, finalizou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.