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Oposição insiste em CPI de 8 de janeiro apesar da pressão realizada pelo governo

Um policial militar cai de seu cavalo durante confrontos com manifestantes após as invasões do 8 de Janeiro

O governo federal tem enfrentado dificuldades para conseguir retirar assinaturas da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que visa investigar as invasões aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Antes da sessão do Congresso onde as duas casas se encontram, apesar da sessão não ter sido agendada, a ação tem incomodado o governo federal e articulações estão acontecendo nas últimas semanas na tentativa de reduzir o número de assinantes, já que o número necessário para sua instalação foi alcançado. Diante disso, o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, tem sido nomeado através do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o interlocutor que irá conversar com os novos deputados e senadores que foram eleitos recentemente no Congresso Nacional. É o que o governo necessita fazer neste momento, já que não é interesse do Palácio do Planalto investigar, lá no Congresso, as ações daquele emblemático 8 de janeiro que invadiram o Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal, Câmara dos Deputados e Senado Federal. Nomes da oposição chegaram a confidenciar que foram até o Palácio do Planalto após convite e receberam uma espécie de “ameaça” para que as assinaturas fossem retiradas. Caso permanecesse, o repasse de verbas aos parlamentares para atender seus Estados e regiões seria dificultado. O governo federal argumenta que uma CPMI, neste momento, atrasaria os planos do Planalto para coloca em prática sua agenda política e econômica. Até o momento, a CPMI não foi instalada no Congresso Nacional.

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*Com informações do repórter Bruno Pinheiro

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