Pai de Henry quer perícia em ‘celular oculto’ de Dr. Jairinho
Engenheiro afirma que o ex-parlamentar tinha um aparelho paralelo que não foi devidamente investigado; vereador cassado é acusado de assassinar a criança de quatro anos
O engenheiro Leniel Borel e pai do menino Henry Borel de apenas quatro anos de idade, morto após ser espancado pelo vereador cassado Dr. Jairinho este ano, entrou com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro para que um celular do ex-parlamentar carioca seja rastreado por um software capaz de recuperar mensagens apagadas. Segundo o engenheiro, Jarinho tinha dois aparelhos celulares e um deles não teria sido devidamente periciado. Leniel Borel alega que muitas mensagens foram apagadas deste celular entre o dia da morte de Henry e quatro dias seguintes. O pai quer ter conhecimento do conteúdo e saber para quem o ex-parlametar mandou as mensagens e o porquê delas terem sido apagadas. Ao longo das investigações, a polícia do Rio de Janeiro disse que usou o programa “Celebrity Premium” para resgatar mensagens deletadas, porém, o pai do menino diz que Jairinho mantinha um aparelho em paralelo que não era de total conhecimento dos investigadores. Jairinho e a mãe da criança, Monique Medeiros, estão presos e são acusados de homicídio triplamente qualificado com direito a tortura por motivo torpe. Jairinho foi cassado pela Câmara do Rio de Janeiro por quebra de decoro parlamentar. Ele foi o primeiro vereador cassado da história da capital.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.