Jovem Pan
Publicidade

Papa Francisco pede punições severas a responsáveis por ataque terrorista na Somália

DAI01. Mogadishu (Somalia), 14/10/2017.- (FILE) - People gather at the scene of a massive explosion in front of Safari Hotel in the capital Mogadishu, Somalia, 14 October 2017 (reissued 15 October 2017). The death toll from the 14 October truck bomb attack has risen to at least 189, and more than 200 injured. (Atentado, Mogadiscio) EFE/EPA/SAID YUSUF WARSAME

Publicidade
Publicidade

Em protesto contra o ato terrorista no ultimo sábado, milhares de pessoas, em sua maioria jovens, tomaram as ruas da capital Mogadíscio. Houve tiros durante uma confusão entre as forças de segurança e os manifestantes, que marcharam até o local do atentado.

Pelo menos três pessoas, incluindo uma mulher grávida, se juntaram aos outros 400 feridos pelas explosões dos carros bomba.

Nos hospitais de Mogadíscio, a falta de um banco de sangue prejudica o atendimento médico e doações são imprescindíveis.

Da Basílica de São Pedro, o Papa Francisco rezou pelas vítimas e pediu punições severas aos envolvidos: “expresso a minha tristeza em relação ao massacre em Mogadíscio na Somália que causou a morte de 300 pessoas, incluindo crianças. Esse ato terrorista merece uma condenação severa porque almejou e feriu a população, que já tanto sofreu”.

Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado até o momento. Mas o presidente do país, Mohamed Abdullahui, garantiu que há marcas dos radicais islamitas AL Shabbab, ligado à rede Al Qaeda.

“Eu achei que eles iriam reivindicar o ataque, mas talvez eles sintam que essa foi uma enorme responsabilidade para assumir. O atentado tem a toda a característica deles, é o que eles fazem. Tendo êxito aqui, é mais fácil promover outros ataques nos Estados Unidos e na Europa”, disse.

O grupo Al Shebbab quer derrubar o governo central da Somália, apoiado pela comunidade internacional e pelos 22 mil soldados da União Africana.

Eles foram expulsos da capital do país em agosto de 2011 e, ao longo dos anos, foram perdendo. Mas os rebeldes continuam a controlar as áreas rurais e lançam ataques contra as alianças militares, governamentais e civis, bem como ataques terroristas no Quênia.

*Informações do repórter Victor Moraes

Publicidade
Publicidade