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Para driblar falta de medicamentos, ministro da Saúde diz que mudou estratégia de compra

Para conter falta de medicamentos para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde mudou seu modelo de compra. De acordo com o ministro da pasta, Luiz Henrique Mandetta, os remédios serão agora comprados meses antes de vencerem as licitações anuais.

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Ele explicou que a alteração deve acabar com o problema da falta de medicamentos. “Fizemos todo o processo deste ano para 12 meses, então a gente entende que isso deve se normalizar já que, na próxima licitação, faremos quatro ou cinco meses antes de vencer os 12 meses. Não será mais a cada três meses conforme vinha sendo feito no Ministério da saúde“, avisou.

O anúncio sobre a mudança foi feito pelo ministro durante a comissão mista do Orçamento, no Congresso Nacional, em resposta ao deputado Hildo Rocha (MDB). “Morreram várias pessoas por falta de medicamentos de câncer. Não foi um só, não. Foram vários, e isso não pode acontecer. Eu queria saber qual é a solução que Vossa Excelência vai ter para que num futuro próximo, neste ano, próximo ano e o seguido, não haja mais essa falta de medicamentos”, questionou o parlamentar.

A falta de medicamentos ocorreu em São Paulo e outros estados. Os pacientes que dependem dos remédios de alto custo para viver, como no caso de transplantados, estão altamente preocupadaos.

Mandetta garantiu que mais de seis milhões de pessoas que vivem em áreas vulneráveis do Brasil já poderão contar com o programa Mais Médicos após a publicação sobre os selecionados. Ao todo, serão 1965 profissionais para atuar em 26 estados brasileiros.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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