A Câmara aprovou, em segundo turno, a proposta que acaba com as coligações partidárias a partir de 2020 e uma cláusula de desempenho para as legendas terem acesso ao fundo partidário, a partir do próximo ano.
Porém, os deputados ainda têm que analisar os destaques que foram apresentados para alterar a proposta, antes que o texto siga para a apreciação do Senado. Isso deve acontecer na próxima semana.
Esse atraso pode inviabilizar as mudanças nas eleições de 2018. Isso porque, para que possa valer no pleito do próximo ano, qualquer alteração nas regras eleitorais deve ser aprovada e convertida em lei até sete de outubro.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), disse que vai fazer o possível para acelerar a tramitação da proposta para que a reforma política seja aprovada a tempo: “eu vou conversar com as lideranças já que essa matéria foi encaminhada do Senado para a Câmara. Se não tiver acordo vou chamar sessões para que a gente aprove até dia 07 a PEC que está sendo discutida e finalizada na Câmara dos Deputados”.
O Senado terá que correr contra o tempo, pois terá um pouco mais de uma semana para aprovar a proposta de reforma política.
*Informações do repórter Arthur Scotti