Paralisação de entregadores de aplicativos tem menor adesão

Os entregadores pedem o fim de bloqueios indevidos por parte das empresas, o pagamento de uma taxa mínima por entrega e o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) para o período de pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2020 06h26 - Atualizado em 27/07/2020 09h25
DENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO No dia de paralisação, os trabalhadores pediram que os usuários não realizem pedidos pelos aplicativos

Entregadores de aplicativos de delivery protestaram em diversas cidades do país neste fim de semana. A segunda edição do chamado Breque dos Apps, movimento que busca melhores condições de trabalho para quem atua nessas plataformas, ocorreu no sábado (25). Paralisações foram registradas em cidades como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. A adesão dos entregadores, no entanto, foi menos perceptível do que a do dia primeiro de julho, quando houve a primeira paralisação nacional. Um dos coordenadores do movimento, o entregador Diógenes Silva de Souza acredita que a participação foi a mesma, mas que os manifestantes estavam mais espalhados. Ele lembra, também, que muitos entregadores têm receio de comparecer aos atos por medo de sofrer retaliações das empresas de entrega.

Os manifestantes se reuniram em frente ao Estádio do Pacaembu, na Zona Oeste de São Paulo. Apesar do movimento mais fraco, o entregador Jeferson da Silva Cortez diz que os atos vão continuar até que as reivindicações da classe sejam atendidas. Os entregadores pedem o fim de bloqueios indevidos por parte das empresas, o pagamento de uma taxa mínima por entrega e o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) para o período de pandemia da Covid-19. No dia de paralisação, os trabalhadores pediram que os usuários não realizem pedidos pelos aplicativos.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini 

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