Partidos articulam indicados para reforma ministerial; veja os mais cotados
Mudanças tem o objetivo de agradar partidos que cedem apoios ocasionais ao governo, como o Progressistas e o Republicanos
De olho em votações importantes para o segundo semestre, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode iniciar uma mini reforma ministerial para ampliar o espaço de partidos do chamado Centrão na Esplanada dos Ministérios. A saída de Daniela Carneiro da pasta do Turismo na semana passada pode ter sido apenas o início deste processo, que tem sido articulado nos bastidores de Brasília. O ministro do Desenvolvimento Regional, Wellington Dias, também está na mira das mudanças no governo. Dias iria para outro ministério, enquanto o líder do PP na Câmara dos Deputados, André Fufuca, assumiria o posto. Outra mudança é sondada no Ministério dos Esportes, onde a atual ministra Ana Moser daria espaço para o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos), embora a sigla negue adesão à base aliada do governo Lula. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, chegou a ser questionado se sairia do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços para dar mais espaço para o Centrão no governo, mas negou saber de mais mudanças.
“Cargo de confiança é do presidente da República, só ele fala sobre isso (…) É uma decisão do presidente da República. Não tenho ouvido nada, a não ser a substituição que já ocorreu no Ministério do Turismo, que foi feita em torno de uma articulação partidária com o União Brasil (…) Eu sou da tese de que é importante a governabilidade, é importante ter mais apoio, isso é bom”, declarou. As possíveis mudanças tem o objetivo de agradar partidos que cedem apoios ocasionais ao governo, como o Progressistas (PP) e o Republicanos. No entanto, vale destacar que ambas legendas seguem com representantes da oposição em suas bancadas e não cedem apoio integral ao governo.
*Com informações do repórter André Anelli
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