PEC das Bondades é oportuna e calculada com responsabilidade fiscal, diz deputado Delegado Pablo

O parlamentar do Amazonas também rechaçou a possibilidade da medida aumentar a inflação e deixar o país em uma situação ainda mais delicada

  • Por Jovem Pan
  • 17/07/2022 12h31
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Reprodução/Jovem Pan Deputado Federal, Delegado Pablo (AM) concedeu entrevista para o 'Jornal da Manhã', da Jovem Pan Deputado Federal, Delegado Pablo (AM) concedeu entrevista para o 'Jornal da Manhã', da Jovem Pan

O deputado federal Delegado Pablo (AM-União) concedeu entrevista ao programa “Jornal da Manhã” neste domingo, 17, e defendeu a aprovação da PEC das Bondades. Ao Grupo Jovem Pan, o parlamentar afirmou que a medida é “necessária” e “oportuna”, ajudando a população em meio ao momento de alta nos preços dos combustíveis e dos alimentos. “A PEC prevê o pagamento a partir de agosto. São vários benefícios. Além do aumento do auxílio de R$ 400 para R$ 600, nos temos um benefício estendido aos taxistas, motoristas profissionais, caminhoneiros. Temos o auxílio gás sendo colocado no valor de média de R$ 120. São vários benefício de transporte gratuito para idosos, além de outras situações importantes, como benefícios sociais, que os brasileiros estavam esperando há anos. A PEC é necessária, oportuna e vem socorrer várias perdas que a população teve nos últimos anos. É papel do Congresso Nacional aplicar este investimento. Foi isso o que a Câmara e o Senado fizeram nos últimos dias”, comemorou.

O Delegado Pablo também rechaçou a possibilidade da PEC aumentar a inflação e deixar o país em uma situação ainda mais delicada, algo que é apontado por alguns economistas. “Eu analiso essa questão da seguinte maneira: querem prever o futuro, mas esquecem do presente. O presente é que as pessoas estão com perdas muito grandes nas suas remunerações e na sua capacidade de compra. Por isso, a revisão do auxílio em 50% do seu valor injeta bastante na economia brasileira. Aos economistas e para as pessoas que estudam o assunto, digo que tivemos aumento durante a pandemia. Isso quando foi criado um auxílio emergencial em que as pessoas ganhavam um valor bem maior do que esse. Nem por isso a inflação teve impacto. O que houve impacto foi a recomposição de renda dos brasileiros, além de um acréscimo na atividade econômica. Acho que esse novo auxílio vai gerar o mesmo efeito”, comentou o deputado, que rebateu as críticas da oposição. “É tão vazia que a própria oposição votou a favor da PEC. Nós tivemos uma votação de mais de 460 votos. Partidos de centro, esquerda e direita votaram a favor do texto principal. Costumo dizer que alguns amigos da esquerda, caso o presidente Jair Bolsonaro seja contra a Dengue, eles ficam a favor do mosquito. Mesmo assim, eles votaram a favor da PEC”, disparou.

À Jovem Pan, ao ser lembrado que o estado de emergência só está sendo implementando na Rússia e Ucrânia, países que estão em guerra, o Delegado Pablo também negou que a medida tenha cunho eleitoral. “Foi necessário esse estado de emergência para que algumas medidas pudessem ser adotadas e para que esse Teto de Gastos fosse expandido, especificamente para benefícios sociais. Isso possibilitou que os brasileiros que mais precisam fossem atendidos. Não é questão eleitoral. Em vários outros momentos, ações deste tipo também foram feitas. Quando o Bolsa Família foi criado pela esquerda, foi criticado o benefício. A esquerda saiu distribuindo os cartões. Nem por isso teve uma repercussão sobre benefícios eleitorais. Muitos parlamentares e veículos de comunicação tentam fazer um discurso contra o governo do Jair Bolsonaro. Não acredito que tenha fins eleitorais. Tanto é que quase nenhum político entrou em confronto com o texto”, analisou.

Por fim, o deputado também avaliou que a PEC das Bondades, válida até o final do ano, não deixará um rombo nas contas públicas para o próximo presidente da República. “A PEC é uma medida transitória de recuperação econômica e foi prevista até o final do ano por questão orçamentária e fiscal. Se fosse colocada eternamente, aí teríamos um impacto muito forte na inflação e na economia brasileira. Foi pensada em um período fechado para que pudesse ser calculado o tamanho do custo aos cofres públicos, tendo mais responsabilidade fiscal. Acredito que com mais benefícios sociais, colocando dinheiro na mão da população, você tem até mais responsabilidade do que de maneira indireta. O brasileiro, hoje, está clamando por medidas que melhores seu poder aquisitivo. A PEC é oportuna e calculada na base da responsabilidade fiscal e orçamentária”, complementou.

 

 

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