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Pela 4ª semana, Comitê do setor decide manter acionadas usinas termelétricas mais caras

Vista aérea da Usina Termelétrica Mário Covas, conhecida como UTE de Cuiabá, atualmente propriedade da Âmbar Energia, do grupo J&F, de Joesley e Wesley Batista

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico decidiu que vai manter acionadas usinas termelétricas mais caras, pela quarta semana seguida.

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A decisão vale para 14 usinas que têm um Custo Variável Unitário de até R$ 766,28 por megawatt/hora, até o dia 28 de setembro. Segundo o órgão, subordinado ao Ministério de Minas e Energia, o objetivo é manter o nível de reservatórios das hidrelétricas para que as usinas entrem no chamado período úmido, a partir de novembro, com condições mais favoráveis.

Outra meta é manter as boas condições de navegação da hidrovia Tietê-Paraná.

As hidrelétricas são responsáveis por mais de 75% da eletricidade do país. Apesar de acionadas desde agosto, as termelétricas já deveriam ter sido desligadas de acordo com as orientações de modelos computacionais que guiam a operação do setor.

O modelo, por se basear na queima de carvão, óleo combustível e gás natural, é bem mais poluente. O comitê do setor elétrico disse que a avaliação sobre desligar ou não as usinas vai ser feita semanalmente.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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