Pesquisa revela que mais de 50% dos brasileiros querem mudar de profissão

Segundo o IBGE, o Brasil atingiu 14,4 milhões de pessoas desempregados no segundo trimestre de 2021

  • Por Jovem Pan
  • 22/11/2021 07h54 - Atualizado em 22/11/2021 10h40
Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo Homem branco de cabelo curto e usando máscara, com o rosto desfocado, exibe uma carteira de trabalho com a mão direita Pandemia mudou a forma como as pessoas se relacionam com o trabalho, o transporte, a tecnologia e outros

Um estudo aponta que 53% dos brasileiros querem mudar de profissão após a pandemia da Covid-19. Segundo o IBGE, no segundo trimestre de 2021, o número de desempregados no país atingiu 14,4 milhões de pessoas. O levantamento entrevistou 400 brasileiros. De acordo com os dados, a busca por qualificação profissional ficou à frente da busca por viagens e turismo. Para a especialista em estratégia de carreira, Roberta Toyama, o caminho para a mudança profissional passa pelo olhar das necessidades do mercado. “Se a gente ficar um pouco mais atento, como atender as necessidades do mercado, a gente consegue sempre encontrar uma oportunidade. Área de alimentação, a gente passou a se alimentar de forma diferente há alguns anos e a pandemia mudou esse hábito de consumo ainda mais. A nossa relação com o bem-estar, com o transporte, a tecnologia, a relação muda, mas a necessidade é a mesma”, afirma.

Na busca pela ascensão na carreira, ou até mesmo uma mudança diária no trabalho, os brasileiros estão preterindo, cada vez mais, custos com lazer por compras de livros e cursos de qualificação profissional. Foi o caso do estudante Matheus Fiuza, que buscou aprimoramento na área dele. “Recentemente, eu comprei um curso de gestão esportiva, que é na minha área de esportes, jornalismo esportivo, e também adquiri livros, gosto bastante dessa leitura, um deles sobre tática no futebol, a história da tática, que é a pirâmide invertida, e também um livro sobre gestão de clubes europeus, alguns cases de sucesso. Fiz essas compras para me aprimorar”, afirma Fiuza.

*Com informações do repórter Vinicius Moura

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