PF aponta pressão da gestão de Ricardo Barros na Saúde para pagamento antecipado à Global Saúde

Empresa recebeu R$ 20 milhões para a compra de medicamentos de doenças raras que nunca chegaram; deputado nega que tenha cometido irregularidades

  • Por Jovem Pan
  • 25/09/2021 07h37 - Atualizado em 25/09/2021 11h54
Marcelo Camargo/Agência Brasil Deputado com dedo em riste discursando Atualmente deputado federal pelo PP, Barros emitiu uma nota negando irregularidades no período em que foi ministro da Saúde de Michel Temer

De acordo com a Polícia Federal (PF), foram reunidos elementos que indicam pressão de membros do Ministério da Saúde para pagamento antecipado de medicamentos na gestão do então ministro Ricardo Barros, hoje deputado federal pelo Progressistas do Paraná e líder do Governo Bolsonaro na Câmara. O pagamento de quase R$ 20 milhões foi direcionado para a empresa Global Saúde pela compra de medicamentos de doenças raras que nunca chegaram.

Segundo a PF, em depoimentos, os servidores do ministério disseram que havia cobranças do próprio Ricardo Barros e de pessoas do gabinete dele. Também teria havido mudanças nos processos de aquisição de medicamentos. Em nota, Barros afirma que não cometeu nenhuma irregularidade durante o período em que foi ministro. Segundo ele, em sua gestão, a economia na pasta foi superior a R$ 5 bilhões, graças a renegociação de contratos, compra de medicamentos e insumos.

*Com informações do repórter Fernando Martins

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