Pfizer-BioNTech vai testar vacina combinada contra Covid-19 e gripe

Imunizante deverá garantir uma taxa de cobertura maior para a população em relação às duas infecções

  • Por Jovem Pan
  • 04/11/2022 11h15 - Atualizado em 04/11/2022 11h19
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EFE/EPA/MAXIM SHIPENKOV Enfermeira prepara uma seringa com uma dose da vacina Sputnik V Farmacêuticas tentam desenvolver um único imunizante capaz de proteger a população contra a gripe e a Covid-19

O grupo farmacêutico americano Pfizer e seu sócio alemão BioNTech anunciaram o início da primeira fase de testes de uma vacina de RNA mensageiro que combina as proteções contra a gripe e contra a Covid-19. As duas empresas desenvolveram um dos imunizantes mais utilizados no mundo para o enfrentamento da pandemia de coronavírus. Se os testes avançarem de acordo com o planejado, haverá uma simplificação das práticas de vacinação que combatem os dois agentes patógenos respiratórios, levando a uma cobertura melhor para as enfermidades, afirmou Ana Lieza Anderson, diretora científica da Pfizer, em um comunicado. As companhias entram na corrida de laboratórios que tentam desenvolver uma vacina integrada. A Moderna, empresa farmacêutica americana, já iniciou a fase um do imunizante contra gripe e Covid ao mesmo tempo em que anunciou os resultados trimestrais. Outro laboratório de biotecnologia também dos EUA, o Novavax anunciou resultados positivos de testes clínicos das fases um e dois. No pico da pandemia, em 2020, BioNTech e Pfizer descobriram rapidamente, com pesquisas que obtiveram sucesso, a primeira vacina com eficácia aprovada no mundo contra a Covid-19, gerando bilhões de euros de receita para as duas empresas e elevando o valor de suas marcas no mercado. A sede, na cidade alemã de Mainz, será responsável por testar a segurança, a resposta imunológica e o nível de dose ideal. O estudo contará com as participações de 180 voluntários saudáveis com idades entre 18 e 64 anos nos Estados Unidos. O período de acompanhamento para cada participante será de seis meses. O RNA Mensageiro permite que as células humanas produzam proteínas presentes no vírus para habituar o sistema imunológico a reconhecê-lo e neutralizá-lo.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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