PM é preso após ser acusado de chefiar milícia no Rio de Janeiro

Integrantes do grupo paramilitar são investigados por crimes como extorsão, estupro, roubo e associação criminosa

  • Por Jovem Pan
  • 22/06/2021 10h37 - Atualizado em 22/06/2021 15h32
Reprodução/Facebook/41º Batalhão de Polícia Militar - PMERJ Farda com detalhe do logo do 41º Batalhão de Polícia Militar - PMERJ Eduardo Maia Rodrigues, conhecido como Magrinho, era lotado no batalhão de Irajá, o 41° BPM da Polícia Militar

Um policial militar da ativa foi preso nesta segunda-feira, 21, no Rio de Janeiro, acusado de chefiar uma milícia com atuação na periferia da cidade. O policial é Eduardo Maia Rodrigues, conhecido como Magrinho, lotado no batalhão de Irajá, o 41° BPM da Polícia Militar. De acordo com as investigações da Polícia Civil, Eduardo era o chefe da milícia Bonde do Magrinho, que tinha como área principal de atuação Jacarepaguá, na Zona Oeste, e Rocha Miranda, na Zona Norte da capital. Um comparsa de Magrinho também foi preso na Operação Barbárie da Polícia Civil nesta segunda-feira. Essa milícia adotava práticas tradicionais dos grupos paramilitares: cobrava taxa sobre mercadorias e serviços na área de atuação. Porém, tinha uma característica especial: a violência. Há várias denúncias de agressão física e até sexual contra os integrantes da milícia. A polícia do Rio de Janeiro apreendeu nesta segunda-feira farta quantidade de dinheiro, joias e ainda outros bens do grupo paramilitar. Os integrantes são acusados de crimes como extorsão, estupro, roubo e associação criminosa.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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