Jovem Pan
Publicidade

Polícia de Goiás quer saber como menino que atirou contra colegas teve acesso à arma dos pais

GO - TIROTEIO/GOIÂNIA/ATIRADOR - GERAL - O adolescente de 14 anos que admitiu ter atirado contra colegas de classe no Colégio Goyases, em Goiânia, na sexta- feira, é transferido da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) para o Centro de Internação Provisória (CIP) de Goiânia, nesta segunda-feira, 23. A juíza plantonista Mônica Cézar Moreno Senhorello determinou, na noite de sábado, 21, a internação pelo prazo de 45 dias do adolescente. Dois estudantes foram mortos e quatro ficaram feridos. 23/10/2017 - Foto: ZUHAIR MOHAMAD/O POPULAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Publicidade
Publicidade

A Polícia Militar de Goiás abriu um processo administrativo para investigar como o adolescente filho de dois PMs teve acesso à arma que ele usou para disparar contra colegas de escola na sexta-feira passada, em Goiânia.

A pistola é da corporação, mas estava sob os cuidados da mãe do garoto. Ela está internada em estado de choque.

A PM informou que está aguardando a sargento se recuperar para que ela possa ser ouvida no procedimento.

Nessa segunda-feira (23), o pai prestou depoimento na delegacia. Ele disse que ficou surpreso quando soube o que o filho tinha feito, porque o menino, que tem 14 anos, nunca tinha demonstrado que seria capaz de tirar a vida de alguém e que nunca o ensinou o garoto a atirar.

O pai contou que também não sabia que o filho dele sofria bullying ou era perseguido pelos colegas da escola e que inclusive sempre foi bom aluno que tirava boas notas.

No fim da tarde desta segunda, a Justiça transferiu o adolescente da cela da Delegacia de Apuração de Atos Infracionais, onde ele passou o fim de semana, como disse o próprio delegado titular dessa delegacia, Luiz Gonzaga Junior: “o adolescente foi encaminhado ao Centro de Internação e está sob a égide do poder judiciário e o juiz da Infância e da Juventude irá deliberar sobre o período de internação do adolescente”.

O adolescente suspeito de ter efetuado os disparos vai ser acompanhado por um psicólogo durante o processo. Três meninas que ficaram feridas com o ataque permanecem internadas.

*Informações do repórter Caio Rocha

Publicidade
Publicidade