Polícia de Pernambuco investiga caso de divulgação de ‘nudes’ falsos de 40 alunas

Média de idade das vítimas está na faixa dos 14 anos e as montagens teriam sido feitas por pelo menos quatro garotos que estudam no Colégio Marista São Luís

  • Por Jovem Pan
  • 09/11/2023 11h02
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Tânia Rêgo/Agência Brasil Criminosos invadiam os celulares das vítimas Alunos supostamente divulgaram fotos íntimas falsas de 40 alunas do Recife

Cerca de 40 adolescentes de uma escola particular localizada na zona norte do Recife, capital de Pernambuco, foram vítimas do compartilhamento de imagens adulteradas, nas quais elas aparecem nuas e em posições pornográficas. A média de idade das vítimas está na faixa dos 14 anos. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso. As montagens teriam sido feitas por pelo menos quatro garotos que estudam no Colégio Marista São Luís. A situação só foi descoberta após um dos adolescentes que recebeu as imagens ter avisado uma das vítimas. Em um comunicado enviado por e-mail aos pais e responsáveis dos estudantes, o colégio informou que os alunos envolvidos na infração receberam medidas sócio-disciplinares previstas em regimento e afirmou que atendeu cada uma das famílias dos estudantes para informar sobre as medidas cabíveis aplicadas.

Neste mês de novembro um caso parecido foi registrado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde mais de 20 adolescentes foram vítimas do mesmo tipo de crime, com imagens de redes sociais postadas pelas próprias vítimas, mas adulteradas em um aplicativo que usa inteligência artificial. A Polícia Civil do Rio de Janeiro já avançou nessa investigação e informou que parte dos alunos suspeitos de envolvimento no caso já foram identificados. Além disso, a partir desta quarta-feira, 8, parte dos depoimentos já foram colhidos pela Polícia Civil. Se a confirmada a autoria do crime pelos estudantes, eles responderão como menores infratores por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, também podem ser alvo de medidas sócio-educativas e ficar até três anos em uma unidade de sócio-educação privados de liberdade.

*Com informações da repórter Letícia Miyamoto

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