Polícia diz que vídeo do anestesista foi essencial para prisão em flagrante após estupro

Celular com câmera foi posicionado próximo ao médico, de forma a conseguir captar os movimentos dele, mas sem que ele soubesse que estava sendo filmado

  • Por Jovem Pan
  • 13/07/2022 11h10
Reprodução/Jovem Pan News Giovanni-Quintella-Bezerra-anestesista-estupro-rio-de-janeiro Giovanni Quintella Bezerra, anestesista que foi indiciado por estupro de vulnerável e vai ser denunciado pelo Ministério Público à Justiça

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma que o fator essencial para que o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra tenha sido preso foi um vídeo gravado pela equipe de saúde do hospital onde o estupro ocorreu, já que a gravação serve de prova do crime. A delegada Barbara Lomba, responsável pela investigação do caso, esteve no centro cirúrgico e fez uma simulação com os membros da equipe de saúde que estavam presentes no momento da cirurgia cesariana durante a qual ocorreu o abuso da paciente. Um celular foi posicionado em um ponto estratégico, muito próximo ao local onde estava o anestesista. O equipamento ficou isolado trás de uma película escura, impossibilitando que o médico soubesse que estava sendo filmado. Com o vídeo, foi possível ver toda a ação do Giovanni Bezerra ao abusar da gestante. Minutos depois, o médico anestesista foi preso ainda no hospital e encaminhado ao presídio de Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele passou por uma audiência de custódia na última terça-feira, 12, e teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva, sem prazo para encerramento. Depois, o médico foi encaminhado para a prisão de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele passou a noite em uma ala reservada para pessoas que possuem graduação em ensino superior, mesmo espaço onde ficaram também o ex-veriador Dr. Jairinho, do caso do menino Henry Borel, e e Sérgio Cabral, ex-governador do Estado

*Com informações do repórter Mateus Koelzer

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