Polícia do Rio considera precipitada denúncia contra agentes que atuaram no Jacarezinho
Dois policiais foram denunciados pela morte de Omar Pereira da Silva, que estava desarmado e já havia sido baleado no pé; força-tarefa investiga outras mortes
Fontes da Jovem Pan consideraram precipitado e sem fundamento o relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro que denunciou dois agentes da Polícia Civil pela morte do Omar Pereira da Silva na operação de maio deste ano na favela do Jacarezinho que resultou em 28 óbitos. Entre os mortos, um policial civil e um suspeito de ligação com o tráfico de drogas. Essa denúncia do MP envolve os policias civis Douglas de Lucena Peixoto Siqueira eAnderson Silveira Pereira. ambos foram acusados de fraude processual e homícidio. Omar foi morto quando tentava se esconder em um quarto de uma casa de uma família dentro da comunidade. Ele estava baleado no pé e, segundo as investigações, desarmado. O traficante foi executado pelos traficantes sem o direito de defesa. Ele ainda foi retirado do local sem a perícia técnica necessária. Além disso, a polícia fluminense disse que não concluiu as suas próprias investigações em torno dessa operação que terminou com o maior número de mortos em uma favela em toda a história.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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