Polícia ouve diretor de escola de samba sobre acidente que matou menina de 11 anos na Sapucaí

Membro da ‘Em Cima da Hora’, Flávio Azevedo prestou depoimento sobre o atropelamento de Raquel Antunes da Silva, que morreu após ser esmagada por um veículo carnavalesco

  • Por Jovem Pan
  • 27/04/2022 07h32 - Atualizado em 27/04/2022 09h28
JOAO GABRIEL ALVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO Acidente Sambódromo Raquel Antunes da Silva foi prensada contra um poste depois de subir em um veículo da Em Cima da Hora

O diretor de carnaval da escola Em Cima da Hora, Flávio Azevedo, prestou depoimento à delegada que investiga a morte de Raquel Antunes da Silva, menina de 11 anos que foi esmagada por um carro alegórico da escola de samba. O acidente aconteceu na quarta-feira, 20, na região do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Raquel foi prensada contra um poste depois de subir em um veículo carnavalesco na região de dispersão do desfile do Grupo de Acesso. Ela chegou a ser levada ao Hospital Municipal Souza Aguiar, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na última quinta-feira. Além de Flávio Azevedo, outras pessoas também já foram ouvidas, como a mãe da menina e o condutor do veículo, que teria mentido ao afirmar que não havia crianças em cima da alegoria. Os responsáveis pelo atropelamento e morte de Raquel Antunes devem ser indiciados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito no caso da menina Raquel. A ideia é recolher o máximo de imagens dos circuitos de segurança da região para confrontar com depoimentos de testemunhas e envolvidos.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

 

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