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Por prejuízo a investidores, escritórios dos EUA pretendem entrar com ações coletivas contra a Vale

Entre o fechamento das bolsas de Nova York e a abertura dos mercados asiáticos, já havia sinais de que a liquidação não ficaria restrita ao pregão de segunda-feira

Quatro escritórios norte-americanos de advocacia anunciaram que pretendem entrar com ações coletivas contra a Vale na Justiça dos Estados Unidos depois do prejuízo dos investidores pelo rompimento da barragem em Brumadinho.

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Nos processos, os escritórios alegam que a Vale fez declarações falsas ou enganosas e falhou em divulgar comunicados. Segundo eles, a companhia não avaliou adequadamente os riscos e potencial dano de um rompimento de barragem na mina de minério de ferro de Feijão.

A queda de 8% das ações da companhia brasileira na Bolsa de Valores de Nova York e o bloqueio de US$ 1,3 bilhão para possíveis pagamentos de danos são, segundo o escritório, motivos para o processo.

Podem entrar na ação coletiva todos que investiram na companhia brasileira entre 13 de abril de 2018 a 28 de janeiro deste ano. Um dos escritórios disponibilizou um site, um número com ligação gratuita e um e-mail com endereço de dois advogados para que os interessados busquem informações sobre como entrar na ação coletiva.

A Vale já foi alvo de dois processos semelhantes nos EUA em 2015 após o rompimento de barragem da Samarco em Mariana.

No ano passado, advogados do escritório que representavam investidores em uma ação contra a Petrobras nos Estados Unidos consideraram histórica a “vitória significativa” contra a empresa brasileira, que pagou US$ 3 bilhões para se livrar do processo.

*Informações do repórter Victor Moraes

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