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Positividade para Covid-19 aumentou de 4% para 18% em dois meses, diz secretário de SP

Procura por testes de Covid-19 tem crescido no Brasil

O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco, reconhece um “aumento significativo” nos casos de Covid-19 na cidade. Segundo ele, nos dois meses, a taxa de positividade nos exames para identificação do coronavírus passou de 3% a 4% para 18%, o que representa uma “curva lenta”, mas em ascensão. “Demonstra uma curva lenta. Esse aumento aconteceu em dois meses, diferente do que aconteceu em janeiro [pico da Ômicron no Brasil]. Agora foi mais ameno, uma curva bem discreta, mas está subindo”, afirmou o secretário, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News. “Tínhamos em 4 de março uma média de 120 pacientes [infectados]. Em 5 de maio, 120 pacientes. E agora, em 4 de junho, pulamos para 320 pacientes com suspeita de Covid-19”, mencionou Luiz Carlos, reforçando a alta.

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“Por isso fizemos reunião com Comitê de Covid-19 e seguimos orientação recomendando uso de máscaras”, completou. Nesse momento, 100% dos diagnósticos de infecção pelo coronavírus na cidade de São Paulo têm a variante Ômicron como responsável, explica o secretário de Saúde, que cita os idosos como os principais afetados. “A população de maior positividade são idosos acima de 75 anos. Vai diminuindo a idade e a [taxa] de contaminação, mas ainda é alta nas pessoas ainda de 50 anos. Por isso, fizemos ofício ao ministro [Marcelo Queiroga] solicitando ampliação da faixa etária da vacinação”, ressaltou, em referência aos pedidos para que a imunização fosse ampliada.

As notas técnicas do Ministério da Saúde que regulamentam a extensão da quarta dose da vacina para pessoas acima dos 50 anos, e profissionais da saúde, foram publicadas no sábado, 4. A recomendação é que cidadãos que tenham tomado a terceira dose há ao menos três meses sejam contemplados, sendo usados imunizantes da Pfizer, Janssen e AstraZeneca para o reforço imunológico, independentemente da dose aplicada anteriormente. Em São Paulo, a expectativa é que a ampliação da faixa etária continue. “Já está comprovado que a medida que o tempo vai passando, a imunidade das pessoas diminui, sendo necessária nova dose para ter um pico de anticorpos e proteção. [Se vacinadas], as pessoas adquirem o vírus e têm menos gravidade, mas é importante estar imunizada e com titularidade de anticorpos em alta.”

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